Nabor defende aprovação de reformas
Nabor Júnior acredita que a reforma tributária garantirá uma articulação na arrecadação da União, dos estados e dos municípios, o que assegurará a manutenção da máquina administrativa e a realização e conclusão de projetos de desenvolvimento de que o Brasil precisa, além de satisfazer os compromissos internos e externos assumidos pelo país. Em aparte, o senador Lúdio Coelho (PSDB-MS) apoiou a necessidade de realização da reforma tributária. Para ele, isso tornará possível a redução gradativa de impostos. "A carga brasileira é elevadíssima", disse.
A conclusão da reforma do Judiciário também foi defendida pelo representante do Acre. A matéria já foi aprovada na Câmara e aguarda deliberação do Senado.
- Precisamos dar condições de agilidade para que a Justiça possa prestar melhores serviços à população. Queremos uma Justiça que não seja lenta e emperrada como é atualmente - disse Nabor, para quem há possibilidade de o Senado aprovar esse reforma nos próximos três meses.
Na opinião do senador, a reforma política é uma das mais importantes a serem examinadas pelo Congresso Nacional. Para ele, a vida político-administrativa brasileira, como está organizada, fragiliza os partidos.
- Essa reforma tem que ser votada indispensavelmente ainda este ano. O prazo fatal é 30 de setembro para que a nova legislação entre em vigor já nas eleições de 2002, quando serão eleitos presidente, governadores, 2/3 do Senado, toda a Câmara dos Deputados e assembléias legislativas - afirmou.
O senador assinalou a importância de adoção do princípio de fidelidade partidária e do financiamento público das campanhas.
Orçamento
Nabor Júnior comentou ainda informações de que governo federal determinou o contingenciamento de mais de R$ 7 bilhões do orçamento de 2001, aprovado pelo Congresso Nacional no fim do ano passado. O senador lamentou que o contingenciamento atinja basicamente as emendas das bancadas parlamentares.
- Isso representará grande frustração especialmente para os estados do Norte e Nordeste, os que mais precisam dessas verbas federais - disse.
16/02/2001
Agência Senado
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