NABOR JÚNIOR ALERTA SOBRE CRESCIMENTO DA INCIDÊNCIA DA MALÁRIA NA REGIÃO NORTE
- Não podemos admitir que, na entrada de um novo milênio, o Brasil ainda tenha de conviver com mazelas centenárias, cujo agravamento nos dá um triste primado no pódio dos países menos competentes na tarefa de assegurar, a seus cidadãos, níveis mínimos de saúde pública e de controle das doenças endêmicas regionais - afirmou Nabor Júnior.
Na opinião do senador, a precariedade dos recursos públicos destinados a campanhas de prevenção e ao combate à malária é um dos obstáculos para a redução da incidência da doença. Ele registrou que os seis milhões de reais utilizados no ano passado foram insuficientes para reforçar medidas como a aplicação de pulverizações de inseticidas e a ampliação da rede de atendimento aos infectados.
Nabor Júnior comentou que o mais preocupante no caso da malária é que não existe vacina eficaz contra a doença. Ele destacou que, se fossem investidos mais recursos em prevenção e tratamento, os diagnósticos poderiam ser antecipados, evitando o agravamento do quadro dos pacientes.
No estado do Acre, segundo Nabor Júnior, a situação também é preocupante. Segundo informações do Ministério da Saúde fornecidas pelo senador, em 1999 foram verificados 23.730 casos no estado, 44% a mais do que no ano anterior. "Basta projetar esse índice de 12 meses para um período de três ou cinco anos, como no caso de Pará e Amazonas, para se ter uma idéia da gravidade do problema", comparou.
12/06/2000
Agência Senado
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