Neuto de Conto comemora beatificação de Albertina Berkenbrock
O senador Neuto de Conto (PMDB-SC) comemorou em Plenário, nesta quarta-feira (24), a beatificação, pelo Vaticano, de Albertina Berkenbrock, no último dia 20 de outubro. Albertina foi assassinada aos 12 anos de idade, em 15 de junho de 1931, em Tubarão (SC), ao tentar evitar um estupro.
- Foi assassinada por que quis preservar sua natureza espiritual e corporal e defender a dignidade da mulher por causa da fé e da fidelidade a Deus. Ela o fez heroicamente, como verdadeira mártir - disse o senador, em sua homenagem.
Neuto de Conto recordou que Santa Catarina é o estado da Federação com a primeira santa brasileira, Madre Paulina, e agora foi agraciado com a beatificação de Albertina Berkenbrock, em Tubarão. Madre Paulina nasceu na Itália, embora tenha vivido boa parte de sua vida no Brasil.
O senador leu em Plenário pequena biografia de Albertina, que nasceu em São Luís, paróquia de São Sebastião de Vargem do Cedro, no município de Maruí. Filha de agricultores, conforme o senador, foi assassinada de forma brutal.
O parlamentar explicou que sua fama de mártir espalhou-se rapidamente, por sua dedicação a Deus, ao próximo e "às causas de Deus". De acordo com os cânonescatólicos, a pessoa que morre como mártir não necessita da comprovação de milagres para ser beatificada.
Para o senador, seu martírio facilitou o trabalho do Vaticano, a decisão final do papa Bento XVI e o trabalho das pessoas que se dedicaram à causa de sua beatificação, iniciada pela Arquidiocese de Florianópolis em 1952.
Albertina Berkenbrock é, na sua avaliação, um modelo de santidade para a juventude.
24/10/2007
Agência Senado
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