Níura Demarchi acredita que vitória de Raimundo Colombo aumentará votação de Serra em SC




A senadora Níura Demarchi (PSDB-SC) afirmou em discurso que a vitória do senador Raimundo Colombo (DEM-SC) para o governo de Santa Catarina, em 1º turno, levará a um aumento na votação do candidato José Serra no estado, no segundo turno das eleições para a Presidência da República. Colombo obteve 52,7% dos votos dos catarinenses, enquanto Serra ficou com 45,7%.

Níura Demarchi sustentou que Santa Catarina, com uma população que "tem amor pelo trabalho, pela ética e pela educação", apresentou uma campanha eleitoral de alto nível. Ela elogiou o comportamento das duas maiores adversárias de Raimundo Colombo, a senadora Ideli Salvatti (PT) e a deputada federal Ângela Amin (PP).

- Lá, houve realmente um processo democrático, uma eleição limpa, fortemente imbuída dos debates e dos projetos para o povo catarinense - disse.

A senadora afirmou que a manutenção da aliança PMDB-PSDB-DEM-PTB, que havia levado Luiz Henrique da Silveira ao governo do estado e agora propiciou a eleição de Raimundo Colombo, tem levado o progresso a Santa Catarina. Agora, Luiz Henrique foi eleito senador, tendo como colega o deputado federal Paulo Bauer.

Níura Demarchi informou que o primeiro suplente do senador Raimundo Colombo, Casildo Maldaner, assumirá o mandato em breve. Ela, segunda suplente, passará à posição de primeira suplente de Maldaner. Demarchi foi cumprimentada, em apartes, pelos senadores Neuto de Conto (PMDB-SC), Cristovam Buarque (PDT-DF) e Marisa Serrano (PSDB-MS).

Orçamento impositivo

A senadora catarinense anunciou a apresentação de projeto de lei complementar que irá tornar as despesas aprovadas pela lei orçamentária federal como de cumprimento obrigatório (orçamento impositivo). Com isso, disse, haverá "um novo patamar" nas relações entre os Poderes da República, "acabando com a possibilidade de uso político da peça orçamentária para barganhas" entre o Executivo e o Legislativo.

O mesmo projeto irá limitar o uso dos chamados "restos a pagar" do orçamento da União. Trata-se de um artifício do governo, no final do ano, para que projetos de um ano sejam executados no ano seguinte. O projeto irá prever que só poderão ser inscritos como "restos a pagar" projetos com dinheiro garantido para sua execução.



05/10/2010

Agência Senado


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