Olívio participa de ato de apoio a Zulke e Meliga



O ato de apoio promovido pelo PT, ao deputado Ronaldo Zulke e ao chefe de gabinete do governador, Laerte Meliga, reuniu o governador Olívio Dutra, secretários de estado, deputados, vereadores, e lideranças políticas lotando o auditório do Instituto de Educação, em Porto Alegre, terça-feira à noite. Olívio Dutra enfatizou que os dois companheiros petistas simbolizam uma luta que não é só do PT. É uma luta antiga do povo brasileiro contra a corrupção. Zulke e Meliga, disse Olívio, são representantes de um projeto político que não abre mão de denunciar todos aqueles que acobertam ou malversam os recursos públicos. "Nós, o Laerte, o Zulke tivemos grande parte de nossas vidas dedicadas à conquista dos direitos democráticos" lembrou Olívio. O governador encerrou seu discurso manifestando confiança na Justiça do País, na Justiça Eleitoral do Rio Grande do Sul, no julgamento de até o último dos recursos que tramitam ainda na Justiça, e na manutenção dos direitos políticos dos dois dirigentes petistas. O deputado Ronaldo Zulke lembrou no seu discurso que ele e Meliga estão sendo processados porque na eleição de 1994, quando o PMDB dizia que Antonio Britto havia saneado o Ministério da Previdência Social, o PT denunciou que uma máfia coordenada pelo advogado César Arrieta desviara 3 bilhões da previdência. "Enquanto Britto buscava as manchetes dos jornais essa máfia roubava a previdência". Na época o PMDB ingressou com cinco processos contra o PT, que venceu quatro destes, restando apenas um que continua tramitando na Justiça e tem Zulke e Meliga como réus, por responderem pela direção do Partido. Zulke lembrou que restam ainda dois recursos a serem julgados pelo Supremo Tribunal Federal e outros dois recursos no Tribunal Superior Eleitoral. O TRE interpretou que tendo um recurso transitado e julgado acabou o processo. "Nós não cometemos crime algum apenas denunciamos os que malversam os recursos público e fizemos uma crítica política a administração de Britto, na Previdência Social". O parlamentar lembrou, que pela primeira vez na história um deputado será condenado sem observar a imunidade parlamentar. Não foi solicitada licença à Assembléia Legislativa para processá-lo, como estabelece a Constituição Federal. Para Ronaldo Zulke, " a condenação não foi por um panfleto, mas por aquilo que representa a nossa luta, e o novo projeto que avança no Rio Grande do Sul".

07/11/2001


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