Oposição tem posições divergentes em relação à urgência para regras dos novos partidos



O senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse que, ao se ver pressionado a aprovar a proposta que restringe o acesso de novos partidos ao Fundo Partidário e à propaganda de rádio e TV (PLC 14/2013), o Senado mais uma vez se vê na posição de uma “casa de vassalagem”, subordinada às “vontades” do Poder Executivo.

- Nada justifica a violência que está sendo aqui hoje cometida, não contra um partido político, uma possível candidatura, nem mesmo contra a oposição. É uma violência contra a democracia – disse Aécio

Aécio ressaltou que, no mérito, é a favor das restrições, mas alegou que a proposta atual tem como objetivo específico prejudicar o partido Rede Sustentabilidade, em processo de criação, sob a liderança da ex-senadora Marina Silva.

Por sua vez, o senador José Agripino (DEM-RN) ressaltou que, apesar de ser de oposição, é a favor do regime de urgência e do mérito da proposta.

- Sempre defendi, e mantenho minha posição, e sempre manterei, que tempo de rádio e TV e fundo partidário são patrimônio do partido que teve seus eleitos com votos depositados nas urnas – argumentou.

Os senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) pediram que o requerimento de urgência para o PLC 14/2013 não fosse votado, mas o senador Jorge Viana (PT-AC), na presidência da sessão, disse que, nos termos do Regimento Interno, seria obrigado a fazer a leitura do documento e depois proceder à votação.

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24/04/2013

Agência Senado


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