Osvaldo Sobrinho defende o reaparelhamento das Forças Armadas
O senador Osvaldo Sobrinho (PTB-MT) defendeu, nesta quinta-feira (19), a destinação de recursos para o reaparelhamento das Forças Armadas brasileiras. Ele frisou que, fortalecer o país com o objetivo de solidificar sua importância mediadora não significa o seu engajamento numa corrida armamentista.
Osvaldo Sobrinho citou carta enviada pelo presidente do Peru, Alan Garcia, aos ministros das Relações Exteriores e de Defesa que participaram do encontro da União Sul Americana de Nações (Unasul), realizada em Quito, capital do Equador, em 15 de setembro. Na carta, Garcia propõe que o Conselho de Defesa Sul Americano estude e divulgue o montante das despesas militares de cada país.
- De acordo com o documento, devem predominar a transparência e a informação dos gastos militares e da aquisição de novos recursos e tecnologias - informou.
Osvaldo Sobrinho disse que Garcia quer "as cartas na mesa", pois, do contrário, nem a Unasul e nem o Conselho de Defesa Sul Americano teriam razão de existir. Para o senador, a mensagem do presidente peruano é "claramente pacifista", além de defender uma ação social coordenada a partir de uma grande economia nos gastos militares.
No entanto, Osvaldo Sobrinho assinalou que historiadores, cientistas políticos e analistas militares são unânimes em apontar quais os elementos garantidores da paz ou quais propiciam a ida ao estado de guerra. Ele disse que uma linha teórica aposta no equilíbrio de forças e na instituição de determinado poderio bélico capaz de funcionar como elemento dissuasório.
- Essa é a filosofia a embasar a política de defesa nacional brasileira. Com base em tal lógica, ter capacidade de reação e defesa contribui fortemente para inibir agressões armadas - afirmou.
19/11/2009
Agência Senado
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