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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apontou, nesta quinta-feira (19), a necessidade de a União, juntamente com estados e municípios, avançar em políticas públicas que combinem ações de segurança e prevenção, ampliando serviços de suporte aos dependentes químicos. Padilha participou da sessão temática promovida pelo Senado para debater o financiamento da saúde pública,

O ministro citou levantamento feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) que revela que cerca de 370 mil brasileiros de todas as idades usaram regularmente crack e similares nas capitais ao longo de pelo menos seis meses em 2012. De acordo com Padilha, 14% do total de usuários revelados são crianças e adolescentes e, entre as regiões do Brasil com maior presença da droga, destacaram-se o Nordeste e o Sul.

Alexandre Padilha ressaltou o fato de que, pela primeira vez, o país tem um retrato fiel da situação. Ele informou que em 2010 o país tinha uma estrutura suficiente para cuidar de 400 mil dependentes químicos. Hoje, a infraestrutura criada nos últimos dois anos é suficiente para atender 40 milhões de dependentes químicos. O ministro ressaltou, no entanto, que é necessário um grande esforço, junto com os estados e municípios para a ampliação desses serviços.

O ministro destacou chamou a atenção para o fato de que, junto com o debate sobre financiamento da saúde, é importante discutir maneiras para combater desperdícios e estabelecer metas e responsabilidades no setor, para que os recursos sejam não só crescentes, mas bem aplicados.

Em suas considerações finais na sessão temática destinada a debater o financiamento da saúde pública, Padilha agradeceu a todos que participaram da discussão e destacou a importância de a saúde ser um tema central que ocupa a preocupação dos parlamentares e da sociedade.

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