Paim comemora boas expectativas para a safra de 2007 no RS



O senador Paulo Paim (PT-RS) comemorou, em discurso nesta terça-feira (27), a expectativa de melhoria das condições do agronegócio no Rio Grande do Sul em 2007. Segundo o senador, somente a exportação de soja poderá alcançar 10 milhões de toneladas, o que representará aumento de renda também nos setores de comércio, serviço, indústria e insumos do estado.

- Calcula-se que cada dólar gerado na agricultura representa três dólares nos segmentos ditos indiretos - salientou o senador.

Como indicador dessa melhoria, Paim apontou a elevação da cotação da soja na Bolsa de Chicago, onde os contratos para o primeiro vencimento, em março, encerraram o pregão, na semana passada, no valor equivalente a R$ 35,78 por saca de 60 quilos. Em 2006, lembrou, o produtor comercializou a saca por um preço médio de R$ 21.

O senador também registrou a 17ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, um ato simbólico que ocorre anualmente no Rio Grande do Sul, maior produtor de arroz do país. Informou que o setor emprega mais de 200 mil pessoas, da lavoura à indústria. O governo federal, disse o senador, garantiu recursos para a comercialização de 1,75 milhão de toneladas do produto ao custo mínimo de R$ 22, o que garantirá a sustentação do preço. A previsão é de que sejam colhidos, nesta safra, 5,6 milhões de toneladas de arroz no estado, um crescimento de 16% sobre a safra 2005/2006.

Paim manifestou ainda a sua satisfação com a escolha do Rio Grande do Sul pelo Ministério da Integração Nacional para abrigar o projeto piloto do Programa Pró-Água Nacional, por ser o primeiro a cumprir todas as exigências do programa e as normas do Banco Mundial. Com os recursos do Pró-Água serão implementados projetos de irrigação, construção de barragens e outros mecanismos necessários para pôr fim aos problemas de abastecimento de água e para conter cheias no estado.

Previdência

Paulo Paim manifestou ainda sua satisfação com a declaração do ministro da Previdência e Assistência Social, Nelson Machado, de que a Previdência não é deficitária e não está quebrada. O ministro participou, nesta terça-feira, de audiência pública nas Comissões de Assuntos Sociais (CAS) e de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) sobre a Previdência Social.

Paim recordou que, em seus 20 anos de experiência no Congresso Nacional, sempre ouviu falar que o sistema previdenciário estava falido. O ministro, relatou o senador, fez a devida distinção entre a assistência social da Previdência e seu sistema contributivo, que, segundo afirmou, não é deficitário.



27/02/2007

Agência Senado


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