País precisa ampliar envergadura institucional para ocupar seu lugar no meio ambiente
Os três grandes desafios da agenda ambiental brasileira são a questão do clima e todas suas implicações: resíduos sólidos, com a erradicação dos lixões; e a conservação da biodiversidade. A avaliação é da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
De acordo com a ministra, o Brasil hoje é considerado G1 do meio ambiente, em função de seus recursos hídricos, das florestas e da sua biodiversidade. ''Para que o Brasil possa daqui a cinco anos ser a 5ª economia mundial, precisamos ampliar nossa envergadura política, modernizar nosso arcabouço político institucional e nos tornarmos um facilitador para que o País trilhe o caminho de baixo carbono''.
Para atingir esse patamar, Izabella Teixeira informou que o Ministério do Meio Ambiente precisa vencer vários desafios. Entre eles, a modernização do Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama). Ela citou a atual judicialização do sistema de fiscalização e afirmou que ainda é baixa a capacidade de resposta do Ibama. A ministra
As afirmações da ministra foram feitas durante o 1º Fórum Brasília de Políticas Públicas, realizado nesta sexta-feira (25).
A interlocução para a agenda a sustentabilidade, disse, passa por inúmeras questões que vão desde a agricultura, passando pela temática energética. ''Temos de construir toda essa informação. Hoje, olho para a Esplanada e não vejo nenhum ministério com que o MMA não tenha agenda''. Para ilustrar a afirmação, lembrou a interlocução com o Ministério da Indústria e Comércio quando o MMA está discutindo a logística reversa dentro da Política Nacional de Resíduos Sólidos.
O 1º Fórum Brasília de Políticas Públicas que reuniu ministros e autoridades dos poderes Executivo e Legislativo foi realizado no Centro de Convenções do Royal Tulip Brasileira Alvorada, por várias empresas da iniciativa privada. Segundo os organizadores, o objetivo foi apresentar aos participantes uma visão geral das principais políticas públicas do País por quem as formula e implementa.
Izabella Teixeira faz um histórico da questão ambiental brasileira. Ela lembrou que no início dessa discussão, os temas se resumiam à poluição da cidade de Cubatão (SP) e à questão do vinhoto, resultante da produção do etanol. Seguindo uma linha de tempo, lembrou que em 1987, os constituintes recepcionam a questão da Mata Atlântica e só depois da Constituição de 1988 começa a preocupação com a Amazônia.
Ela lembrou que o próprio ministério tem que ter um novo alinhamento para conseguir resolver as questões colocadas. Como exemplo, ela citou a questão das florestas brasileiras. Atualmente, várias instâncias dentro do MMA são responsáveis por problemas da área .
Fonte:
Ministério do Meio Ambiente
14/04/2011 18:30
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