País precisa de “política agressiva” para expandir aviação regional, afirma Dilma



A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (12) que será necessário oferecer subsídios para desenvolver a aviação regional no País. Segundo Dilma, o Brasil precisa de uma “política agressiva” para expandir o setor e melhorar a situação dos aeroportos regionais. Para isso, será necessária também uma política diferente de tarifação. 

“O Brasil precisa de uma política de subsídio cruzado no que se refere à aviação regional. A aviação regional não pode ser tratada [nos aeroportos regionais], por exemplo, como [é tratada] no aeroporto de São Paulo. Ela não vai dar o mesmo rendimento que o aeroporto de São Paulo. Então, para atrair uma empresa de aviação regional temos que ter uma política específica para essa empresa”, disse. 

A presidenta explicou que primeiro o governo federal está resolvendo “gargalos violentos” que a estrutura aeroportuária brasileira tem atualmente, mas até o final do ano deverá ter uma proposta de aviação civil regional para ao País. 

“Agora, não é possível pensar que iremos manter a mesma estrutura nessa proposta. É preciso ter alguns voos para garantir o direito [do cidadão] de ir e vir de avião. Mas, sem dúvidas, será preciso ter subsídio. Não há como sustentar a aviação regional, e isso é uma experiência internacional, sem subsídio”.

As declarações foram feita em entrevista a rádios na cidade de Francisco Beltrão (PR), onde a presidenta lançou o Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012.

 

Fonte:
Agência Brasil



12/07/2011 17:05


Artigos Relacionados


Aviação regional terá mais de R$ 1 bilhão por ano, afirma ministro

Brasil não tem política de longo prazo para aviação civil, afirma professor da UFRJ

País ainda precisa de ‘esquerda política’ para promover as mudanças, diz Cristovam

MACHADO DEFENDE UMA POLÍTICA MAIS AGRESSIVA PARA O TURISMO

Construção de refinaria é parte de política de desenvolvimento regional, afirma ministra

Simon diz que Lula precisa governar o país com a sociedade para sair da crise política