Papaléo alerta para risco de contaminação no Rio Amazonas
Matérias publicadas pela imprensa, denunciando que a água do Rio Amazonas pode estar sendo contrabandeada para países do Oriente Médio nos depósitos de grandes petroleiros, levaram Papaléo a investigar o assunto. Segundo ele, a explicação para a prática da hidropirataria seria o alto custo do processo de dessalinização da água do mar.
- Embora graves, essas denúncias são controversas. A ANA informa ter conhecimento das denúncias e afirma não se tratar de hidropirataria. Dirigentes e técnicos do órgão explicam que tal tipo de contrabando seria economicamente inviável. Para eles, os navios estrangeiros estão, na verdade, fazendo lastro com a água da bacia amazônica antes de voltarem para o alto-mar, o que, reconhecem, não reduz a ilicitude e a gravidade desse procedimento - afirmou Papaléo.
Mesmo que não se confirme o contrabando de água, Papaléo registrou que a preservação da soberania brasileira e a necessidade de prevenir danos ambientais impõem uma imediata repressão à atuação dos petroleiros e a apuração das responsabilidades. Ele acrescentou que é fundamental zelar pela preservação da biodiversidade e evitar riscos que, embora pareçam remotos, não podem ser desprezados, como o de um eventual envolvimento dessas embarcações com o narcotráfico.
Em aparte, o senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO) endossou o alerta às autoridades sobre a necessidade de uma investigação mais detalhada sobre o assunto. Já o senador Marco Maciel (PFL-PE) destacou que, no momento em que o mundo cria condições para que o Protocolo de Kyoto entre efetivamente em vigência, o Brasil não pode descuidar das questões ambientais.
06/12/2004
Agência Senado
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