Papaléo cobra providências para o controle da dengue
- Sabemos que o número efetivo, o número real, é muito maior, uma vez que a maioria das pessoas fica com febre em casa e não se dá ao trabalho de ir ao hospital ou ao posto de saúde. Ou porque não os há, ou porque o atendimento seria demorado, e as pessoas, que são racionais, preferem sofrer deitadas na cama, em casa, do que sentadas ou em pé, numa fila de atendimento - disse.
De acordo com Papaléo, todos os estados brasileiros têm sido atingidos pela dengue, com exceção de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, que apresentam baixos registros da doença. Nos demais, a exemplo do Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e regiões do Norte e Nordeste, o quadro é de "gravidade generalizada", com a situação "particularmente dramática" em algumas capitais, como Palmas, Belém e Macapá. Nesta última, a Vigilância Sanitária local já confirmou a ocorrência de 806 casos, entre 1.680 notificações.
- Conclamo as autoridades, principalmente as federais, a levarem mais a sério este grave problema de saúde pública. A dengue não é uma fatalidade, não é um castigo divino dos céus, a ela não estamos condenados. Precisamos, sim, de competência, de organização, de coordenação de esforços, de verbas chegando a tempo nos lugares certos com objetivo definido, para que nos vejamos livres dessa doença. Precisamos de racionalidade e de vontade de trabalhar em favor da população - afirmou.
23/04/2007
Agência Senado
Artigos Relacionados
Papaléo cobra do governo do Amapá providências para combater a violência contra as mulheres no estado
César Borges cobra providências contra aumento no número de mortes por dengue e meningite
Papaléo cobra ações de combate à dengue
Papaléo diz que governo federal é negligente na prevenção e controle da malária, dengue e outras doenças
César Borges pede providências para o combate à dengue na Bahia
Papaléo alerta para o crescimento da dengue no Brasil