Papaléo: informação e prevenção são as melhores armas contra a Aids



Observando que a Aids ainda não tem cura definitiva e que é impossível estimar quando haverá uma vacina totalmente eficaz contra ela, o senador Papaléo Paes (PMDB-AP) afirmou que as melhores armas disponíveis para combatê-la são a informação e a prevenção. Ele reconheceu que o governo brasileiro, nos últimos 20 anos, tem tido um desempenho eficaz no combate à doença.

Médico cardiologista, Papaléo Paes disse que, nas duas últimas décadas, o governo brasileiro desenvolveu formas de combater a Aids por meio de campanhas de prevenção, de tratamento médico ou de distribuição de remédios que se mostraram bastante eficientes.

Ele lembrou que, no início dos anos 90, o Banco Mundial estimava que, no começo do século 21, o Brasil teria 1,2 milhão de pessoas infectadas com o vírus da Aids. E observou que, graças às campanhas realizadas pelo Estado e pela corajosa participação da sociedade, o número de infectados é hoje de 600 mil.

Além disso, explicou o senador, 100 mil pacientes recebem gratuitamente o chamado coquetel anti-aids, isto é, a medicação necessária para evitar que a doença se desenvolva no organismo humano. Ele também ressaltou que a mortalidade da Aids no Brasil caiu 50%.

- Não podemos deixar de verificar, todavia, que a luta contra a Aids não pode parar. Uma batalha vencida não significa que a guerra terminou. Uma batalha vencida quer dizer que devemos redobrar nossos esforços, para que possamos vencer essa duríssima guerra.




07/11/2003

Agência Senado


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