PARA FOGAÇA, FOCO DE FEBRE AFTOSA NÃO INVIABILIZA EXPORTAÇÕES DO RS



O senador José Fogaça (PMDB-RS) sustentou que a descoberta de um foco de febre aftosa no município de Jóia, no Rio Grande do Sul, não é preocupante e nem prejudicará as exportações do estado. Ele lembrou que o Rio Grande do Sul tem o menor índice do país em freqüência ou incidência de febre aftosa "e isso já foi reconhecido internacionalmente".
Fogaça reconheceu que o estado pode sofrer um pequeno baque com esse foco, mas esclareceu que esse é o custo a ser pago para manter a aceitação internacional de que gozam hoje todos os produtos frigoríficos do estado.
O parlamentar disse que seu estado tem plena segurança e convicção de que a febre aftosa está inteiramente erradicada e acrescentou que os indícios recentemente descobertos já foram objeto de providências por parte do secretário de Agricultura gaúcho, que já anunciou as mais rigorosas medidas, inclusive fechando fronteiras.
De acordo com Fogaça, o Rio Grande do Sul já fez isso por um certo período, tornando a região área livre de febre aftosa. Ele ressaltou que se houve uma brecha no sistema, medidas rígidas estão sendo tomadas. "Não há nenhum problema, mas a suspeita da existência de um foco de febre aftosa leva a necessidade de medidas drásticas", acrescentou.
Fogaça observou que o caso identificado em Jóia pode não ter uma incidência repetitiva, porém as medidas de controle são necessárias, para garantir a segurança da carne exportada pelo estado. O senador explicou que o Rio Grande do Sul, embora não seja o maior produtor, é o maior exportador brasileiro de carne bovina. "Nós temos tradição principalmnete no gado de corte, no gado que tem qualidade". Segundo ele, as carnes que têm maior preço no mercado internacional são as produzidas no estado.

25/08/2000

Agência Senado


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