Para Hartung, vitória do Brasil na OMC foi uma conquista da humanidade



O senador Paulo Hartung (PPS-ES) considerou como "a vitória da saúde e uma conquista da humanidade" a decisão dos Estados Unidos de retirar a queixa feita à Organização Mundial do Comércio (OMC) contra o decreto do governo brasileiro que permite quebrar o sigilo das patentes de medicamentos estrangeiros para atender emergência nacional ou interesse público.

A Lei de Patentes do Brasil, lembrou o senador pelo Espírito Santo, garante ao governo a quebra de licenças compulsórias de medicamentos quando há necessidade de enfrentar situações endêmicas ou epidêmicas, como é o caso da Aids, e de coibir abusos de preços e monopólios. "No caso da Aids, a derrubada dessa barreira favorece basicamente o governo brasileiro, ampliando sua participação na fabricação de medicamentos a custos bem menores e conseqüentemente podendo praticar preços também mais em conta do que aqueles praticados pelos laboratórios detentores da patente", afirmou.

Paulo Hartung explicou que, ao autorizar o licenciamento compulsório de medicamentos estrangeiros, a Lei de Patentes brasileira não quis causar empecilho à propriedade intelectual, nem violou normas internacionais. "Quis garantir apenas a produção de medicamentos mais baratos para atender àquelas situações onde o interesse coletivo estiver sendo ameaçado por interesses individuais e vinculado à lógica do mercado, o que se constitui interesse público e emergencial, no que foi apoiado por mais de 50 países e 100 organizações não-governamentais", registrou.

11/07/2001

Agência Senado


Artigos Relacionados


Mão Santa diz que a democracia foi 'a maior conquista da Humanidade'

Dilma entrega 1.740 moradias em Vitória da Conquista (BA)

Jarbas conquista nova vitória contra coronéis

HARTUNG APLAUDE ÍNDICES DE ATENDIMENTO À INFÂNCIA EM VITÓRIA

Anel rodoviário de Vitória da Conquista recebe o nome de Jadiel Matos

PAULO HARTUNG REGISTRA PRÊMIO CONCEDIDO AO PREFEITO DE VITÓRIA