Para Magno Malta, álcool deve continuar proibido nos estádios



O senador Magno Malta (PR-ES), em pronunciamento nesta quinta-feira (22), parabenizou a Câmara dos Deputados por adiar a votação da Lei Geral da Copa, que tem como um dos pontos mais polêmicos a possibilidade de venda de bebidas alcoólicas nos estádios. O senador mencionou os custos para os hospitais e à Previdência Social decorrentes de doenças e acidentes causados pelo consumo de álcool.

– O problema do Brasil não é crack, não é cocaína. O problema do Brasil é bebida alcoólica. Aí estão os números numa sociedade absolutamente hipócrita, que se alcooliza – protestou o senador, dizendo que a venda de bebidas na Copa, se for mantida na lei, não passará no Senado.

O parlamentar também criticou o governo por promover campanhas para prevenção do alcoolismo e divulgação da Lei Seca, ao mesmo tempo em que “se curva à imposição da Fifa” ao apoiar o Estatuto que autoriza a venda de bebidas em estádios.

– O governo agora manda liberar a bebida alcoólica para contemplar os fabricantes, o mercado financeiro, os milionários que estão preocupados com seus helicópteros e suas coberturas e não com o bem-estar das pessoas.

O senador indagou se o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), sabe quanto a Previdência gasta com as consequências das bebidas alcoólicas. Para Magno Malta, os parlamentares precisam ter “olhos e ouvidos abertos” diante das orientações de voto do governo.



22/03/2012

Agência Senado


Artigos Relacionados


Magno Malta: esporte deve ser usado para combater uso de drogas

CPI da Pedofilia deve convocar dirigentes do Google, afirma Magno Malta

Magno Malta: Evo Morales deve ser considerado "persona non grata" no Brasil

Magno Malta já tem apoio suficiente para CPI dos Bingos

Magno Malta pede liberação de recursos para ES

Magno Malta quer fim da inelegibilidade para analfabetos