Para Vieira, baixo salário incentiva dupla jornada



"Quanto mais ineficiente o serviço público de segurança, mais avança a iniciativa privada no setor", afirmou o relator da CPI, deputado Vieira da Cunha (PDT, ao analisar os depoimentos de ontem. Segundo ele, o serviço se elitiza a cada dia mais. "Quem pode pagar, tem segurança, e quem não tem condições financeiras fica à mercê dos criminosos. Enquanto diminui o efetivo de policiais militares nas ruas, aumenta o número de guaritas de vigilância privada nos bairros de classe média", disse Questionado pelo relator a respeito de conflito de competência e atribuições entre a BM e PF, o delegado da Polícia Federal Antônio Carlos Carvalho de Souza, chefe da Delegacia de Controle da Polícia Privada, órgão que fiscaliza os serviços de segurança privada, afirmou que a atividade de fiscalização e controle da segurança privada é de competência da Polícia Federal . Para ele, a BM deve controlar em via pública. Explicou que o trabalho de fiscalização nas empresas inicia através dos cursos de formação de vigilantes, com o controle da relação dos alunos. A PF também é responsável pela assinatura dos certificados e pela averbação na Carteira de Trabalho do vigilante, expedindo a Carteira Nacional de Vigilante, que identifica e legaliza o vigilante. Destacou que o segmento da segurança privada é um dos que mais cresce no país e informou que 57 mil vigilantes estão habilitados no Rio Grande do Sul.


08/17/2001


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