Patrocínio defende regulamentação da atividade de lobista



O senador Carlos Patrocínio (PDT-TO) defendeu nesta segunda-feira (22) a regulamentação das atividades desenvolvidas por lobistas, conhecidas como lobby, com a aprovação de projeto de lei de autoria do ex-senador Marco Maciel, hoje vice-presidente da República, já examinado pelo Senado e em tramitação na Câmara dos deputados desde 1990, com pedido de regime de urgência.

Patrocínio disse que os legisladores encontram-se restritos à própria esfera de competência e às audiências das comissões e o lobby exercido por profissionais tecnicamente preparados pode esclarecer dúvidas dos parlamentares, complementado as informações necessárias a uma tomada de decisão.

- Como impedir que os cidadãos escrevam aos deputados e senadores, solicitando-nos voto favorável ou contrário a determinada proposição? E os abaixo-assinados que freqüentemente chegam aos nossos gabinetes com o mesmo objetivo? E os telefonemas? São técnicas de lobby bastante comuns e legítimas, muito diferentes de tráfico de influência ou de corrupção - argumentou.

Patrocínio observou que as camadas sociais culturalmente mais elevadas costumam relacionar o lobby a atividades desonestas, que têm por objetivo subornar ou corromper as autoridades constituídas nos Três Poderes. Ele disse que apenas uma minoria compreende as funções do lobista e a importância da atuação desses profissionais. O senador lembrou o processo desenvolvido nos Estados Unidos para regulamentar, em 1946, a atividade do lobista, "alguém com suficiente competência para explicar e argumentar em favor das necessidades dos indivíduos ou grupos".



22/04/2002

Agência Senado


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