PATROCÍNIO QUER DISTRIBUIÇÃO DE CESTA BÁSICA DE MEDICAMENTOS



O preço dos medicamentos é, certamente, um dos mais graves problemas enfrentados pelo brasileiro, afirmou o senador Carlos Patrocínio (PFL-TO), ao defender a criação de uma cesta básica de medicamentos com preços mais baixos, para ser distribuída aos pacientes em ambulatórios, principalmente crianças, aposentados e pessoas carentes. Segundo ele, essa medida poderia contribuir para reduzir o número de internações hospitalares e baixar os custos do sistema nacional de saúde.
- Não queremos tabelamento de preços de remédios nem tampouco criar embaraços ao livre desenvolvimento da atividade farmacêutica. Queremos garantir a todos os brasileiros o mínimo que se pode ter num país civilizado: alimentação, saúde e educação - explicou o senador.
Patrocínio lembrou que o problema é mais grave para a população mais idosa, carente e pobre, que vive de pequenas pensões, sofre de doenças crônicas e é obrigada a utilizar medicamentos de uso contínuo. "Esses pacientes não podem sequer optar pelos chamados genéricos, que deveriam custar menos, já que eles estão sendo boicotados pelos laboratórios", assinalou.
Para o senador, os preços dos medicamentos estão "inflados" por itens que não deveriam fazer parte da planilha de custos da indústria farmacêutica, como despesas exageradas de propaganda, promoção de eventos na área médica, e distribuição gratuita de amostras. "Precisamos, imediatamente, encontrar solução para o grave problema do preço proibitivo do remédio, que torna letra morta o direito constitucionalmente à saúde", afirmou Patrocínio.

16/02/2000

Agência Senado


Artigos Relacionados


PATROCÍNIO QUER DISTRIBUIÇÃO DE CESTA BÁSICA DE MEDICAMENTOS

CARLOS PATROCÍNIO DEFENDE ISENÇÃO DE IMPOSTOS PARA PRODUTOS DA CESTA BÁSICA

Consumidor: Fundação Procon-SP constata queda de 0,67% na cesta básica do na cesta básica do paulist

Consumidor: Fundação Procon-SP constata queda de 0,37% na cesta básica do na cesta básica do paulist

Cesta básica: Fundação Procon constatou alta de 0,38% na cesta básica

Tebet quer alíquota zero no ICMS da cesta básica