Patrocínio sugere cruzada contra a febre aftosa
- Em termos de custo e benefício, as vantagens seriam grandes. Se, por um lado, a divisão dos encargos financeiros seria bastante razoável para todos, por outro lado, a doença ficaria controlada e não seria mais necessária a matança indiscriminada de gado, caso acontecesse um ou outro caso isolado de aftosa - afirmou o parlamentar.
Para Patrocínio, que reconhece que o ministro da Agricultura e do Abastecimento, Pratini de Moraes, tem demonstrado grande preocupação em relação ao assunto, caso consiga controlar a aftosa, o Brasil em breve pode se tornar o primeiro exportador de carne do mundo, já que se encontra hoje entre os cinco maiores do mundo. Com vendas que alcançam US$ 700 milhões e um rebanho de 167 milhões de cabeças, "quase igual ao número de habitantes", enfatizou o senador, o comércio mundial de carne bovina é extremamente atraente para o Brasil.
Patrocínio advertiu que a rota da contaminação é histórica: começa na Argentina, atravessa o Rio da Prata, contamina o Uruguai e vitima o rebanho brasileiro naquela fronteira. Neste momento, os focos de aftosa no Cone Sul já somam quase 1.500, informou. Para dar uma idéia dos prejuízos causados à economia gaúcha pela aftosa, que perdeu praticamente todo o mercado de exportação de carne in natura com a febre, Patrocínio ressaltou que as exportações do produto renderam US$ 48 milhões no ano passado.
25/06/2001
Agência Senado
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