Paulo Davim elogia criação de rede de atenção para doenças crônicas



O senador Paulo Davim (PV-RN) elogiou nesta terça-feira (26), no Plenário do Senado, a criação, pelo Ministério da Saúde, de uma rede de atenção para cuidar dos pacientes com doenças crônicas. Davim citou o exemplo da hipertensão e disse ser preciso enfrentar de modo mais intenso a questão da obesidade, principalmente entre crianças e adolescentes.

O senador disse que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, as doenças crônicas são um dos grandes desafios da saúde pública.

- Para se ter ideia, no Brasil 72% das causas de morte são devido às doenças crônicas e correspondem a 60% do ônus que o erário público tem no tratamento de todas as doenças – afirmou o senador.

Citando o exemplo da hipertensão, Davim ressaltou que apesar de ter uma prevalência de 20% na população adulta do Brasil, o país ainda não tem um atendimento amplo e universalizado para os hipertensos. Segundo Davim, tratar a hipertensão não é apenas distribuir remédios, mas envolve outras ações, como o estímulo à atividade física e a diminuição de sódio na dieta. O senador falou sobre um plano do Ministério da Saúde de diminuição de sódio nos alimentos industrializados.

- Espera-se quando tivermos, no Brasil, a presença de sódio e alimentos industrializados abaixo de 5 g por pessoas, haja uma redução de 15% dos acidentes vasculares cerebrais e 10% no obituário por infarto agudo no miocárdio – ressaltou.

O líder do PV enfatizou a questão da obesidade, especialmente nas crianças e nos adolescentes. Davim disse que as crianças e adolescentes de hoje estão mais sedentários que na geração passada, onde a prática esportiva era regular. Para ele, isso aumenta o risco de uma geração mais sedentária no futuro e, por isso, mais propensa à hipertensão.

- A juventude hoje é a juventude de internet, de jogos eletrônicos. Se hoje nós temos a prevalência na população adulta de 20% de hipertensão, eu fico imaginando quando essas crianças e esses adolescentes tiverem 40 anos de idade. Qual vai ser essa prevalência de hipertensão na população? - questionou.

Para o senador, o Ministério da Saúde precisa ampliar seu olhar para os doentes crônicos a fim de atender a população na idade escolar.

- A obesidade infantil é grave e traz os riscos de ser um adulto também obeso e doente – concluiu.



26/02/2013

Agência Senado


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