Paulo Duque diz que médicos merecem respeito e admiração



O senador Paulo Duque (PMDB-RJ) disse que os médicos devem merecer amor, respeito e admiração de todos, pois trabalham pelo bem-estar dos pacientes e, muitas vezes,expõem-se a situações perigosas no seu dia-a-dia. Duque foi o primeiro orador a discursar na sessão especial realizada pelo Senado, nesta quarta-feira (10), para homenagear a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), que completa 72 anos de existência.

Autor do requerimento para a realização da sessão, o senador elogiou a atuação da SBOT e disse que a homenagem prestada pelo Senado nasceu de forma espontânea, a partir de um encontro que teve numa rua do Rio de Janeiro com seus representantes. Na ocasião, Duque destacou a importância do Senado, por representar igualitariamente os estados da Federação.

- O que prevalece nesta Casa é a igualdade entre os estados, cada qual com três senadores - explicou.

Hipócrates

Para o senador, a mais bela página escrita pelo pai da Medicina, Hipócrates, é o juramento do médico, até hoje adotado nas solenidades de formatura desses profissionais. As palavras de Hipócrates, que viveu nos anos 450 A.C, são "antigas e sábias, e o juramento é o mais apropriado ainda hoje para os jovens médicos", ressaltou o senador. Duque disse que o ensinamento de Hipócrates valia mais do que um discurso sobre o tema e, em seguida, leu todo o antigo juramento, que diz:

"Eu juro, por Apolo médico, por Esculápio, Hígia e Panacea, e tomo por testemunhas todos os deuses e todas as deusas, cumprir segundo meu poder e minha razão, a promessa que se segue: estimar, tanto quanto a meus pais, aquele que me ensinou esta arte; fazer vida comum e, se necessário for, com ele partilhar meus bens; ter seus filhos por meus próprios irmãos; ensinar-lhes esta arte, se eles tiverem necessidade de aprendê-la, sem remuneração e nem compromisso escrito; fazer participar dos preceitos, das lições e de todo o resto do ensino, meus filhos, os de meu mestre e os discípulos inscritos segundo os regulamentos da profissão, porém, só a estes.

Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém. A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda. Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva. Conservarei imaculada minha vida e minha arte. Não praticarei a talha, mesmo sobre um calculoso confirmado; deixarei essa operação aos práticos que disso cuidam.

Em toda a casa, aí entrarei para o bem dos doentes, mantendo-me longe de todo o dano voluntário e de toda a sedução sobretudo longe dos prazeres do amor, com as mulheres ou com os homens livres ou escravizados. Àquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu tiver visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteiramente secreto. Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu dele me afastar ou infringir, o contrário aconteça."



10/10/2007

Agência Senado


Artigos Relacionados


Virgílio questiona Paulo Duque a respeito de servidor lotado no Conselho de Ética

Alvaro Dias destaca respeito que aposentados e pensionistas merecem

Roberto Saturnino: avanços sociais em Cuba merecem respeito

Crivella: Jonas Pinheiro inspirava admiração e respeito

Humanidade deve respeito e admiração Louis Braille, diz Marisa Serrano

Paulo Duque diz que Brasília não tem o que comemorar