PAULO HARTUNG DISCORDA DA CPI DO JUDICIÁRIO
"Esse não é o melhor caminho para pôr fim aos inúmeros problemas levantados pelo presidente do Congresso", disse o senador Paulo Hartung (PSDB-ES), ao discordar da instalação da CPI do Poder Judiciário. Ele reconheceu que, ao denunciar a existência de irregularidades na Justiça, o presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães, está prestando um serviço à Nação. Hartung argumentou, porém, que mais importante é a reforma do Judiciário.Paulo Hartung pregou a votação dos inúmeros projetos de reforma da instituição que, há muito, tramitam no Legislativo. Em sua opinião, as denúncias apresentadas confirmam o que muitos brasileiros já sabem: "Assim como nos demais poderes constituídos, na Justiça há gastos excessivos, tráfico de influência, nepotismo e muitas outras irregularidades."Conforme o parlamentar, uma CPI seguramente não promoverá as mudanças que o povo brasileiro espera. "Não garantirá agilidade, transparência e eficiência ao Judiciário, nem tampouco colocará fim aos problemas estruturais do poder", disse. No entender de Paulo Hartung, uma CPI tem seu poder limitado à investigação de fatos determinados. "Não julga, não pune e não corrige irregularidades."
30/03/1999
Agência Senado
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