Paulo Octávio destaca contribuições de Vargas para o Brasil
- Soube engendrar como ninguém as complexas manobras que permitiram construir os pilares da nossa modernidade e os aspectos da nossa identidade nacional. O Brasil tanto deve a Getúlio que não é possível mensurar os seus feitos – declarou Paulo Octávio.
O senador destacou ainda a firme atuação do ex-presidente contra “a espoliação de nossas forças produtivas e o sedento capital estrangeiro”, empenhando-se em modificar a injusta estrutura social vigente no Brasil. As bases da industrialização brasileira lançadas por Vargas, afirmou Paulo Octávio, mudaram a mentalidade dominante da época de nação rural, submissa às conveniências externas.
Como exemplos da obra o senador citou a criação de ministérios, do Tribunal de Contas da União, da Petrobras, Eletrobrás, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, do Banco do Nordeste, do Banco da Amazônia, da carteira de crédito agrícola, do Correio Aéreo Nacional, do Conselho Nacional do Petróleo, do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, do Conselho Nacional do Café, da Legião Brasileira de Assistência, da Companhia de Navegação Costeira, a Universidade de São Paulo, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, além da introdução de legislação trabalhista e previdenciária, do Código Civil, da Lei de Falências, entre outros feitos.
Na área da inclusão social, Paulo Octávio citou a extensão do direito de voto para as mulheres, a instituição do salário mínimo, do direito a férias, do direito de greve, da jornada de trabalho contada em horas, da indenização por tempo de serviço, da profissionalização do Exército e da valorização do servidor público.
- O “Pai dos Pobres”, hábil e polêmico, soube manter-se no topo mesmo em regimes antagônicos. Sua memória há de ser reverenciada através dos tempos – afirmou Paulo Octávio, acusando seu reconhecimento e admiração a Getúlio Vargas.
Em aparte, o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) revelou os dois pontos que considera importantes na vida de Getúli a criação da CSN, que determinou a industrialização no país, e sua forma de atuação política.
- Adotava o axioma: “não se deve ser tão inimigo que não se possa reconciliar e nem tão amigo que não se possa afastar”. Figuras de todos os partidos participavam do governo de Getúlio. Tinha o ímã de atrair ou afastar os amigos e inimigos – afirmou Antonio Carlos.
24/08/2004
Agência Senado
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