Paulo Paim lembra 54 anos de morte de Getúlio Vargas
O senador Paulo Paim (PT-RS) lembrou, nesta segunda-feira (25), os 54 anos da morte do presidente Getúlio Vargas, ocorrida em 24 de agosto de 1954. Paim elogiou o pronunciamento feito na última sexta-feira (22) pelo senador Paulo Duque (PMDB-RJ), que falou sob a perspectiva de quem viveu aquele difícil momento político.
Filho de uma família getulista, Paim disse que tinha apenas quatro anos quando Getúlio morreu e que seu pai ouviu a notícia pelo rádio. O senador ressaltou o legado de Getúlio Vargas, lembrando que ele tirou o Brasil de uma economia agrária e lançou as bases para a industrialização. Além disso, acrescentou o senador, Getúlio foi o responsável pela instituição das leis trabalhistas, da Justiça do Trabalho, do salário mínimo, da Carteira de Trabalho e da jornada de trabalho de oito horas diárias.
O senador Osmar Dias (PDT-PR) disse, em aparte, que Paim tem autoridade para homenagear Getúlio Vargas e Leonel Brizola. O senador Tião Viana (PT-AC) lembrou que o Brasil hoje desponta na indústria de base e de tecnologia, acrescentando que o país, vive um "momento bonito".
- O Brasil é de fato o país do futuro - afirmou.
Paulo Paim disse ainda que, em viagem feita pelo interior do Rio Grande do Sul, constatou o carinho do povo gaúcho pelo Senado Federal, e o conhecimento que essas pessoas têm sobre todos os projetos de lei aprovados, desde o piso salarial nacional para professores até o reajuste do salário mínimo. Destacou ainda o senador que os gaúchos acompanharam os debates em torno do reajuste dos aposentados, da emenda que destina recursos para a área da saúde e do fim do fator previdenciário .
Ao final da sessão desta segunda-feira, Paim voltou a pedir a palavra para registrar o aniversário de vinte anos da Fundação Cultural Palmares, instituição ligada ao Ministério da Cultura e que tem como objetivo preservar valores ligados à cultura negra.
25/08/2008
Agência Senado
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