Pesca discute parcerias com o País Basco



Os governos do Brasil e do País Basco, na Espanha, deram início a uma série de negociações visando a troca de experiências nas áreas de pesca e aquicultura.

Em visita oficial ao País Basco, o ministro da pesca e da aquicultura do Brasil, Marcelo Crivella, esteve reunido com o vice-conselheiro de agricultura, pesca e política alimentar, Bittor Oroz e conheceu centros de pesquisa, estaleiros e empresas de pesca e aquicultura.

A expectativa do Brasil é promover o desenvolvimento do setor no país, especialmente a aquicultura, onde está o maior potencial para o incremento da produção e geração de emprego e renda.

Crivella embarcou para a Europa no início da semana e participou de seminário promovido pela Universidade de Aveiro, na cidade do Porto, em Portugal.

A missão ao País Basco abriu caminho para a troca de experiências para a avaliação de pequenos pelágicos (peixes marinhos que vivem em profundidade intermediária), para a troca de informações sobre gestão pesqueira e para a transferência de tecnologia para a criação de produtos de pesca e aquicultura.

Foi discutido também o cultivo de microalgas, a produção de combustíveis alternativos, sistemas de oceanografia operacional e oportunidades em projetos de treinamento pesqueiro.

Visitas

O ministro da pesca e da aquicultura, Marcelo Crivella, e a secretária nacional de desenvolvimento da Aquicultura, Maria Fernanda Nince Ferreira, estão na Europa desde o começo da semana.

Em Portugal o ministro destacou o interesse do Brasil em expandir a produção de pescados. "No gado somos os maiores do mundo, mas agora queremos dar prioridade ao peixe. O governo reduziu os impostos, criou de maneira enérgica o Plano Safra da Pesca e Aquicultura para financiar o setor, e também descomplicou o licenciamento ambiental, coisa que na Europa é muito difícil", explicou.

Crivella reafirmou que o Brasil tem condições e pretende chegar a produzir 20 milhões de toneladas de pescados por ano, com a ajuda da aquicultura.

O ministro espera contar com apoio de tecnologias e parceiros internacionais, os quais buscou identificar na Europa. "Queremos encontrar parceiros que tenham tecnologia e que possam nos ajudar a chegar aos 20 milhões de toneladas de produção de pescado por ano, que é o potencial do Brasil. Portugal e a Europa, pela pequena quantidade que têm de água, acabam por fazer produções intensivas com tecnologias que facilitam a produção", argumentou.

De acordo com o ministro, a simplificação do licenciamento ambiental para pequenos cultivos, conquistada em setembro passado, é um marco para o Brasil.

“A Europa tem pouca água e o licenciamento ambiental fica muito difícil. O Brasil tem muita água e pode utilizar uma pequena quantidade para produzir muito peixe, sem descuidar a biodiversidade e essa é a grande vantagem do Brasil, que dispões de clima e ótimas espécies", complementou Crivella.

Fonte:
Ministério da Pesca e Aquicultura 



02/12/2013 11:51


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