Pesquisa de medicamentos não chega a todos, diz especialista da Fiocruz
Os avanços nas pesquisas de medicamentos produzem um "quadro imperfeito" no mundo, pois as descobertas alcançadas não são democratizadas. A afirmação foi feita por Cláudia Chamas, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz, que acaba de falar aos senadores da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT). Conforme a especialista, nem todos os que precisam de tratamento são beneficiados pelos medicamentos descobertos. Por isso, observou, cerca de 1 bilhão de pessoas, ou um sexto da população mundial, são hoje afetadas por doenças consideradas "negligenciadas" pela pesquisa em saúde, entre elas, a tuberculose, a doença de chagas e a esquistossomose.
Cláudia Chamas também informou que, apesar dos investimentos feitos pelo governo federal, o Brasil ainda não conseguiu atingir a meta de reduzir a vulnerabilidade no campo da propriedade intelectual e da pesquisa em saúde.
Mais informações a seguir
17/06/2009
Agência Senado
Artigos Relacionados
Fiocruz recebe especialista para conferência sobre câncer
Fiocruz compra laboratório para ampliar produção de vacinas e medicamentos, diz Saturnino
Medicamentos não podem ser vistos como mercadorias, diz especialista
Nem todos os benefícios podem ser quantificados financeiramente, destaca especialista
Fiocruz pesquisa aumento de cesarianas no Brasil
Anvisa está verificando composição de todos os medicamentos brasileiros