Pesquisa: Unicamp faz estudo com mulheres na menopausa



A inscrição é gratuita e pode ser feita até a primeira semana de março

A Faculdade de Educação Física da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), situada em Barão Geraldo, Campinas, está selecionando mulheres - sem limite de idade e que estejam na menopausa - para serem voluntárias em um projeto de iniciação científica.

Além de analisarem os efeitos benéficos da atividade física para mulheres na menopausa (com 12 meses de ausência de menstruação) e sedentárias ( que há 3 meses, no mínimo, não praticam atividades físicas regulares), os pesquisadores farão uma comparação entre aquelas que utilizam, ou não, a Terapia de Reposição Hormonal (TRH). "Antes de começarmos a pesquisa, faremos uma avaliação médica para descartar qualquer hipótese de patologia cardíaca. Depois, submeteremos as voluntárias à prática de atividade física monitorada, como caminhadas e exercícios de musculação, três vezes por semana. O grupo que não participar dos exercícios, passará por avaliações iniciais e finais", explica a Profª Vera Madruga, vice-coordenadora do Curso de Educação Física da Unicamp.

Segunda ela, com isso serão verificados, nessas mulheres, os efeitos benéficos dos exercícios físicos que proporcionam perda de gordura e ganho de massa muscular."

A inscrição é gratuita e pode ser feita, até a primeira semana de março, pelo telefone (19) 9182-4804, com Valéria.

O que é menopausa?

É o período em que os ovários deixam de produzir os hormônios estrógeno e progesterona. Portanto, menopausa não é uma doença e, sim,  o momento de  transição entre as fases reprodutiva (fértil) e não-reprodutiva da vida da mulher.

Nesse período, chamada de climatério , ocorrem alterações importantes no  corpo da mulher: ondas de calor, suores noturnos e, principalmente, distúrbios do humor. Outro problema recorrente, é o ganho de peso e perda de massa muscular. Muitas mulheres desenvolvem, nos primeiros cinco anos da menopausa, a osteoporose, doença que causa o enfraquecimento dos ossos, devido a perda de cálcio (descalcificação). Por esse motivo, muitas mulheres optem pelo Tratamento de Reposição Hormonal  (TRH)

Embora todos esses transtornos causados pela falta do estrógeno se minimizem com a reposição hormonal, o procedimento  ainda é visto com algumas restrições por parte dos médicos e também de algumas mulheres.

Estudos mostram que o TRH pode ajudar na reducão do risco de  Osteoporose, de doenças Cardio-vasculares, na melhora da depressão e da memória , mas por outro lado, também possui algumas desvantagens. Entre elas, o custo e o tempo do tratamento, a volta da menstruação para algumas mulheres e o agravamento da possibilidade de câncer de mama entre aquelas que sejam suscetíveis à doença.

(Fonte:  Sociedade Brasileiro do Climatério (Sobrac) e site
02/08/2006


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