Petistas satisfeitos com depoimento do diretor do IGP
Os deputados Ivar Pavan e Ronaldo Zulke, representantes do PT na CPI da Segurança Pública, consideram que o depoimento do diretor do Instituto Geral de Perícias, João Luiz Corso, esclareceu todas as questões relativas à infra-estrutura física, material e pessoal que envolvem o órgão e que vêm sendo levantadas por lideranças sindicais. “Os documentos apresentados comprovam que os problemas enfrentados pelo Instituto são históricos e estruturais e que só agora vem sendo enfrentados pelo Executivo”, analisa Zulke, referindo-se ao processo de desmembramento do IGP da Polícia Civil, em 1988, e a falta de regulamentação até o momento. “O governo do Estado e as entidades representativas dos servidores estão com a quarta reunião marcada para amanhã (terça-feira) para formatar o Plano de Cargos e Salários e, com isto, finalmente regulamentar o órgão, possibilitando a realização de concurso público”, enfatizou.
O líder do governo, Ivar Pavan, salientou que o depoimento de João Luiz Corso esclareceu de vez a questão da contratação emergencial. “Trata-se de uma medida emergencial, pontual e dirigida às áreas mais carentes”, ressaltou, lembrando que os contratados passarão por treinamento específico de 80 horas, devem ter curso superior e estarem legalmente inscritos em seus conselhos profissionais”, apontou.
O cumprimento destes critérios, segundo o parlamentar, afasta qualquer possibilidade de desqualificação do serviço prestado. “A contratação emergencial não suspenderá ou adiará a realização de concurso público de maneira alguma”, assegurou.
Os investimentos, anunciados pelo diretor do IGP, demonstram, na opinião do líder governista, o empenho do Executivo em reaparelhar e qualificar o órgão. São R$ 4 milhões que estão sendo investidos na qualificação do Instituto, sendo R$ 2 milhões destinados à modernização da digitalização do acervo datiloscópico do Departamento de Identificação, que solucionará o problema do arquivamento das fichas com as impressões digitais dos cidadãos.
Pavan reafirma que nenhum fato novo foi apresentado nas duas primeiras rodadas de depoimentos da CPI. “A cada dia nos convencemos mais de que não há nenhuma razão para a instalação de uma CPI da Segurança Pública. Os problemas que estão sendo levantados não precisam, de maneira alguma, ser investigados no âmbito de uma comissão de inquérito. O risco que se corre é de desgastar este importante instrumento parlamentar”, conclui Pavan.
05/07/2001
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