PFL VOTARÁ PELOS R$ 151, MAS ACM MANTÉM APOIO AOS R$ 180



O presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães, participou na manhã desta quarta-feira (dia 10) de reunião da comissão executiva nacional do PFL, que decidiu recomendar aos deputados e senadores do partido o voto no projeto de conversão que foi negociado na comissão mista do salário mínimo e que prevê apoio à proposta estabelecida pelo governo, por meio de medida provisória, no valor de R$ 151,00. O partido aprovou também a possibilidade de reajuste desse valor entre janeiro e abril de 2001. O senador reafirmou seu apoio a um reajuste maior do mínimo para R$ 180, equivalente a US$ 100.
O anúncio oficial da decisão da direção do PFL coube ao senador Jorge Bornhausen (PFL-SC), que destacou a evolução dos entendimentos entre as lideranças partidárias, no sentido de apoiar o valor atualmente proposto pelo governo para o reajuste do mínimo, mas dentro de um projeto de conversão que abra a possibilidade de um "aumento real do mínimo em 2001".
Bornhausen lembrou que emenda apresentada pelo deputado Luiz Antonio Medeiros (PFL-SP) abriu caminho para o entendimento em torno do projeto de conversão e dará condições ao Congresso de remanejar verbas no orçamento do próximo ano, caso seja necessário, para assegurar um reajuste real e mais expressivo do mínimo no ano que vem.
O senador Antonio Carlos Magalhães apontou a votação da medida provisória do salário mínimo, prevista para sessão agendada para às 19h de hoje, como "uma vitória da razão e uma vitória do comando da Mesa". Nos últimos anos, os reajustes do mínimo sempre foram feitos por medidas provisórias, mas a deste ano será a primeira a ser efetivamente votada pelos parlamentares. Antonio Carlos evitou polemizar em relação à decisão partidária, destacando que "não é hora de falar em recuo".

10/05/2000

Agência Senado


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