Plano Juventude Viva completa um ano em Alagoas



O estado de Alagoas completou nesta sexta-feira (27) um ano de lançamento do Plano Juventude Viva. Para celebrar a data, a Secretaria Nacional de Juventude (SNJ), da Secretaria-Geral da Presidência da República (SG/PR), e a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) realizaram balanço das ações desenvolvidas no estado ao longo desse período. A estratégia foi lançada, em 2012, com previsão de investimentos de R$ 70 milhões, distribuídos em 30 iniciativas que integram 25 programas do governo federal.

A capital de Alagoas, Maceió, foi escolhida para a 1ª Fase de Implementação por ocupar a 2ª colocação entre os 132 que concentram mais de 70% dos homicídios registrados no País. Maceió também foi a primeira cidade a abrigar o Programa Brasil Mais Seguro, do Ministério da Justiça, que vem apresentando resultados importantes na redução dos índices de violência.

Além de Maceió, outras três cidades do estado integram a lista de municípios mais violentos do Brasil, com Arapiraca na 30ª posição, Marechal Deodoro na 119ª e União dos Palmares ocupando a 123ª.

Segundo os coordenadores, durante esse primeiro ano, o programa deu visibilidade à grave violência que atinge os jovens alagoanos, aproximando gestores públicos para uma atuação conjunta nos territórios mais vulneráveis. Além das quatro cidades já contempladas, a partir de 2014, o Plano chegará também aos municípios de Rio Largo e São Miguel dos Campos, reforçando a luta de gestores e da sociedade civil para reduzir os  índices de homicídios de jovens no estado.

Combinação de programas

A experiência em Alagoas deixou claro, de acordo com a coordenação,  que a integração de diferentes políticas públicas é fundamental para desconstruir a cultura da violência.  Um exemplo bem-sucedido foi a  combinação das ações do Programa Brasil Mais Seguro, voltadas à repressão ao crime e combate à impunidade, com investimentos em políticas sociais e aperfeiçoamento institucional, com a implantação dos Centros Integrados de Economia Solidária, das Estações da Juventude  e da Promotoria de Combate ao Racismo, que é uma das principais causas da violência contra esses jovens em todo o país.

Outra percepção da SNJ e Seppir é de que o Juventude Viva estimulou novas instâncias de participação social na gestão das políticas públicas, com a criação dos Conselhos Estaduais de Promoção da Igualdade Racial e de Juventude. Esses espaços, junto com o Comitê Gestor do Plano, têm contribuído para reforçar as ações estatais nos municípios contemplados, fortalecendo a interação entre governo e sociedade civil, em especial, com os  movimentos ligados à juventude e à questão racial.

Para a secretária nacional de Juventude, Severine Macedo, o apoio da mídia e a mobilização dos servidores públicos também foram fundamentais para estimular o debate em torno do tema.  “A adesão da mídia local e a atuação de servidores  para sensibilizar e mobilizar as comunidades ampliaram, sem dúvida, os efeitos das ações executadas no estado”, disse.

Depois de Alagoas, o Juventude Viva foi estendido, nos meses de agosto e setembro de 2013, ao estado da Paraíba e ao Distrito Federal e Entorno. Ainda este ano, a iniciativa deverá chegar ao município de São Paulo e aos estados da Bahia e Espírito Santo. Em 2014, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Pará.

O balanço apresentado pela SNJ e Seppir trazem, a partir da página 4, o detalhamento das ações implementadas em Alagoas, com dados e recursos aplicados até setembro deste ano. Clique aqui para visualizar a íntegra do documento.

Para saber mais acesse www.juventude.gov.br/juventudeviva

Fonte:

Secretaria Nacional de Juventude



30/09/2013 17:38


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