Prefeitura de São Paulo adere ao Plano Juventude Viva



Com o objetivo de reduzir a vulnerabilidade da juventude negra e de periferia e criar estratégias de prevenção à violência, a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) e a Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade Racial (SMPIR) trazem à cidade de São Paulo o Plano Juventude Viva, uma iniciativa do governo federal.

Em cerimônia comandada pelos artistas Max B.O e Negra Li, o Plano Juventude Viva em São Paulo será lançado na próxima sexta-feira (25), às 10h, no CEU Casablanca, no Campo Limpo. Na capital paulista, o conjunto de iniciativas a serem implementadas reúne em torno de 56 programas e ações de 13 secretarias municipais e 11 ministérios do governo federal.

Dez distritos e oito Subprefeituras de São Paulo receberão as ações do Juventude Viva: Campo Limpo, Capão Redondo, Jardim Ângela e Jardim São Luis (em 2013), Brasilândia, Pirituba, Jardim Helena, Itaim Paulista, São Mateus e Itaquera (em 2014). No total, o Plano Juventude Viva prevê um investimento de R$ 162 milhões.

Plano Juventude Viva

Concebido pela Secretaria Nacional de Juventude da Presidência da República (SNJ/PR) e pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), o programa é direcionado aos territórios com os mais altos índices de violência, tendo como foco a garantia de direitos.

Conheça as principais ações do Plano Juventude Viva em São Paulo

O Plano Juventude Viva em São Paulo está previsto no Programa de Metas da Cidade (meta 43): Implementar as ações do Plano Juventude Viva como estratégia de prevenção à violência, ao racismo e à exclusão da juventude negra e de periferia. Logo em janeiro o prefeito Fernando Haddad constituiu o grupo de trabalho intersecretarial para articulação das ações. O conteúdo e estratégia de implementação do Plano foram construídos a partir de um amplo processo participativo com diversos segmentos dos movimentos sociais.

Violência

Segundo dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, em 2010 morreram no Brasil 49.932 pessoas vítimas de homicídio, o que representa 26,2 a cada 100 mil habitantes, sendo que 70,6% das vítimas eram negras. Também em 2010, 26.854 jovens entre 15 e 29 anos foram vítimas de homicídio, representando 53,5% do total dos homicídios. Entre os jovens assassinados, 74,6% eram negros.

Aproximadamente 70% dos homicídios contra jovens negros ocorreram em 132 municípios do Brasil. A cidade de São Paulo ocupa a 12º posição deste ranking. Também de acordo com o Sistema de Informações sobre Mortalidade, em 2011 o número de homicídios de jovens nos territórios selecionados para receber o Plano Juventude Viva correspondeu a 45% do número total de homicídios de jovens na capital paulista (274 assassinatos somados nos dez distritos de um total de 624 na cidade).

Fonte:

Secretaria Nacional de Juventude da Presidência da República



24/10/2013 16:49


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