Planos de Saúde fornecerão bolsas coletoras para ostomizados



Lei sancionada pela presidenta Dilma irá beneficiar cerca de 100 mil pessoas, que precisam da bolsa externa e fixada ao corpo para coletar urina e conteúdo intestinal

 

A lei que obriga operadoras de plano de saúde a fornecerem bolsas coletoras às pessoas ostomizadas - aquelas que precisaram realizar alguma cirurgia auxiliar na saída de fezes e urina, bem como auxiliar na respiração ou alimentação - foi sancionada pela presidenta Dilma Rousseff, na última sexta-feira (30). A Lei nº 12.738 irá beneficiar cerca de 100 mil pessoas, que precisam da bolsa externa e fixada ao corpo para coletar urina e conteúdo intestinal.

Desde 2009, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece à população o procedimento cirúrgico, que consiste na colocação da bolsa. Em 2011, foram fornecidas pelo sistema 2.147.900 bolsas, que resultaram em um investimento de R$ 18,6 milhões. Entre janeiro a setembro deste ano já foram realizadas 1.702.201 cirurgias.

Com a nova lei sancionada essa cobertura se estenderá aos planos de saúde, que deverão custear as bolsas de colostomia, ileostomia e urostomia para uso hospitalar, ambulatorial ou domiciliar. O prazo para implementação da regra é de até 180 dias após a publicação da portaria.

Atualmente, o custo para o paciente ostomizado na compra das bolsas coletoras chega a R$ 500 por mês. Em alguns casos, os gastos podem chegar a R$ 700, dependendo do tipo e qualidade do produto.

 

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