Planos de saúde começarão a fornecer bolsas coletoras a partir de 30 de maio



Resolução irá beneficiar cerca de 100 mil pessoas ostomizadas - que precisam da bolsa externa e fixada ao corpo para coletar urina e conteúdo intestinal

 

A partir do dia 30 de maio, entra em vigor a norma que obriga as operadoras de planos de saúde a fornecerem bolsas coletoras intestinais ou urinárias para os beneficiários que utilizam o material. A medida foi publicada nesta sexta-feira (19) pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

A resolução irá beneficiar cerca de 100 mil pessoas ostomizadas - que precisam da bolsa externa e fixada ao corpo para coletar urina e conteúdo intestinal, devido a alguma cirurgia a ser realizada ou para auxiliar na respiração ou alimentação. Também prevê o fornecimento de equipamentos de proteção e segurança utilizados conjuntamente com as bolsas coletoras, como as barreiras protetoras de pele. A solicitação do material deverá ser feita à operadora através de relatório médico.

Desde 2009, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece à população o procedimento cirúrgico, que consiste na colocação da bolsa. Em 2011, foram fornecidas 2.147.900 bolsas, que resultaram em um investimento de R$ 18,6 milhões. Entre janeiro e setembro de 2012, foram realizadas 1.702.201 cirurgias. Com a lei, essa cobertura se estende aos planos de saúde, que deverão custear as bolsas de colostomia, ileostomia e urostomia para uso hospitalar, ambulatorial ou domiciliar.

Atualmente, o custo para o paciente ostomizado na compra das bolsas coletoras chega a R$ 500 por mês. Em alguns casos, os gastos podem chegar a R$ 700, dependendo do tipo e qualidade do produto.

 

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