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A Mesa do Senado Federal, reunida nesta quinta-feira (25) sob a presidência do senador José Sarney, decidiu autorizar a operação da Ordem do Dia eletrônica a partir do dia 30. Além de agilizar o trabalho do Plenário da Casa, a inovação terá como vantagem principal a economia de papel. Cada senador encontrará em sua bancada o equipamento - um tablet.pc - que permitirá a consulta a todos os itens da pauta e seus anexos sem precisar de teclado, com a utilização de uma caneta.

O secretário-geral da Mesa, Raimundo Carreiro, o diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, e o diretor do Prodasen, Petronio Barbosa de Carvalho, participaram da reunião com informações sobre as últimas medidas necessárias para a inauguração do sistema, que custou R$ 1.041.561,84. Esse total inclui R$ 750.280,65, utilizados na compra de 105 computadores - para uso dos 81 senadores e da Mesa e uma reserva técnica - e o restante foi gasto com a rede especial sem fio (wireless) instalada no Plenário, materiais e serviços.

Segundo cálculos divulgados pelo diretor da Área de Desenvolvimento de Sistemas do Prodasen, Constantin Metaxa Klades, a economia de papel e gastos de impressão permitirá um retorno total do investimento no prazo de sete meses.

 O equipamento não sairá do Plenário, e ao final da sessão cada unidade será recarregada e guardada sob a supervisão da Secretaria-Geral da Mesa em armário especial, de onde voltará à bancada para a sessão seguinte. Os senadores já foram treinados para usar a Ordem do Dia eletrônica, com resultado satisfatório, pois o equipamento apresenta tela sensível ao toque, comandada pela ponta de uma caneta, sem necessidade de digitação. Mesmo assim, está prevista uma fase de adaptação, na qual alguns exemplares em papel serão mantidos em Plenário.