Produtora de petróleo, Angola tenta acelerar a reconstrução do país após a longa guerra civil



Colonizada pelos portugueses, Angola tornou-se independente em 1975 - o primeiro país a reconhecer oficialmente tal condição foi o Brasil. Divergências político-ideológicas, entretanto, mergulharam o país numa longa guerra civil que só foi encerrada em 2002. Depois de seis anos em paz, Angola começa a colher o frutos dos altos preços do petróleo, produto que é a base da economia do país, e, para se reconstruir, investe pesadamente em infra-estrutura, o que é denotado inclusive pela enorme quantidade de máquinas de construção pesada espalhadas pela capital, Luanda.

Empresas do mundo todo, entre elas muitas brasileiras, estão participando desse processo de reconstrução. Há empreiteiras brasileiras participando da duplicação de rodovias, da construção de sistemas de esgotos e de grandes empreendimentos imobiliários. O Consulado do Brasil calcula que haja, hoje, em torno de 15 mil brasileiros no país, dos quais grande parte migrou para trabalhar nas obras em andamento.

Durante o último final de semana, os senadores brasileiros que fazem visita oficial a Angola para estreitar as relações do Brasil com o país visitaram algumas dessas obras e conversaram com representantes de empresas brasileiras instaladas no país. Nesta segunda-feira (19) assistiram a uma palestra de representantes da Petrobras, em que obtiveram informações sobre os investimentos que a empresa pretende fazer em Angola. Compõem a comitiva que visita o país os senadores João Pedro (PT-AM), Heráclito Fortes (DEM-PI), Marconi Perillo (PSDB-GO) e José Nery (PSOL-PA).



19/05/2008

Agência Senado


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