Programa de Análise de Produtos avaliou 11 marcas de pilhas



O Programa de Análise de Produtos avaliou 11 diferentes marcas de pilhas alcalinas e 4 de Zinco-manganês, além de 4 quatro pilhas irregulares e/ ou piratas, cedidas pelo Fórum Nacional de Combate à Pirataria e Ilegalidade (FNCP). Os produtos foram submetidos a três tipos de ensaios: tensão máxima de circuito aberto, duração mínima, e ensaios químicos. Os resultados evidenciaram uma menor durabilidade e excesso de metais pesados nas pilhas irregulares e/ou piratas.

“Constatamos que o mercado dispõe de produtos conformes. Apenas uma marca apresentou não conformidade à regulamentação. Mas o consumidor deve ficar atento às marcas piratas, pois o barato pode sair caro pois duram menos, oferecem muitos riscos à saúde, com metais pesados acima dos níveis tolerados, além da agressão ao meio ambiente”, disse Rose Maduro, coordenadora do programa.

Enquanto as marcas piratas apresentaram irregularidades, os resultados demonstram que a tendência do mercado de pilhas alcalinas e zinco-manganês originais é a de conformidade em relação à regulamentação vigente, já que apenas uma das 15 marcas analisadas foi reprovada.

"O consumidor deve estar atento ao descarte das pilhas, que não deve ocorrer no lixo comum. É importante reforçar os aspectos ligados ao ciclo de vida e descarte desse tipo de produto, estimulando assim, práticas de consumo mais conscientes e sustentáveis," finalizou Rose.

O Inmetro encaminhará os resultados da análise ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a fim de subsidiar as discussões acerca da revisão da Regulamentação, bem como para a Associação Brasileira da Indústria Eletroeletrônica (Abinee), e para o Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP), para conhecimento.

O Inmetro informa que vai estudar junto a possibilidade de exigir a certificação das pilhas comercializadas no Brasil, como forma de evidenciar as que atendem à regulamentação do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), para dificultar a colocação de pilhas piratas no mercado nacional e facilitar a fiscalização do cumprimento do regulamento.

 

Fonte:
Inmetro



06/02/2012 18:19


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