Programa “Faça Esporte na PM” foi iniciado no sábado



Atividade consiste na inclusão social de crianças e adolescentes portadores de necessidades especiais por meio de práticas esportivas

Foi lançado no sábado, 8, no Centro de Cqapacitação Física Operacional da PM, na capital, o programa “Faça Esporte na PM”. O programa consiste na inclusão social de crianças e adolescentes portadores de necessidades especiais por meio de práticas esportivas.

Policiais Militares e contratados capacitados, em áreas das Unidades da PM, participaram auxiliando as crianças nas atividades esportivas, atletismo, basquete, capoeira, ciclismo, futebol de campo, futsal, handebol, judô, jiu jitsu, karatê e vôlei, e transversais, como pintura, escultura, reciclagem, dança, teatro, capoeira, informática e línguas.

O evento foi iniciado com uma orquestra de policiais tocando o hino nacional. Logo após, Terezinha Silva Barbosa, atual presidente da ONG “Centro Educacional e Cultural Santa Terezinha” que tem 26 anos e faz projetos sociais em 26 favelas, fez uma breve declaração.

O secretário estadual de Esporte, Lazer e Turismo, Claury Santos Alves da Silva, disse que 77 núcleos aderiram ao projeto e que cada núcleo conta com 30 crianças e um professor.  Já Ronaldo Marzagão, secretário estadual de Segurança Pública, enfatizou a importância da inclusão social. “Ações da polícia são fundamentais, mas o problema da violência como um todo se resolverá com inclusão social. Pressupõe oportunidades de educação como a prática de esportes”, disse ele.

Após os discursos, foi assinado o “Termo de Cooperação” pelos dois secretários. Em seguida, as crianças foram participar das atividades.

Cabo Santos, 46 anos, profissional de educação física em São José dos Campos, contou que o projeto surgiu a partir de uma idéia dele e está muito satisfeito com o saldo inicial. “O resultado já foi alcançado em alguns sentidos, as notas das crianças tiveram uma sensível melhorar e o comportamento também. Em curto prazo de tempo, o projeto já surtiu efeitos positivos", afirmou. “Verificamos que esse projeto veio em boa hora porque muitas dessas crianças já estavam propensas a aderir ao tráfico de entorpecentes. A Secretaria está nos dando esse apoio e o próprio Comando da Polícia Militar também”.

Cabo Santos ainda contou que foram feitas parcerias com as escolas, para que estas mandassem os alunos com desvio de comportamento, notas ruins, problemas de ordem familiar, e, também, bons alunos. Ele ainda afirma que grande parte dos jovens estão se igualando tanto em notas como em comportamento.

Carolina Ionta

Da Secretaria Estadual de Segurança Pública

(I.P.)

 



12/10/2007


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