Projeto promove a produção de peixes em tanques-rede



O Projeto Boa Esperança, com ações em sete municípios do Piauí e Maranhão, está consolidado. Na próxima quarta-feira (20), entra em operação a quarta unidade demonstrativa de criação de peixes em tanques-rede, no povoado Tucuns, no município de Uruçuí, a 453 quilômetros ao sudoeste de Teresina. O projeto é conduzido pela Embrapa Meio-Norte e financiado pela Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf).

A largada para a primeira despesca da unidade será dada em um dia de campo, que começa às 8 horas. As oito famílias que participam do projeto esperam uma produção de pelo menos nove toneladas de tilápia, que serão comercializadas na própria região. O quilo do peixe será vendido a  R$ 7,00. A unidade contribuirá para reduzir a pressão no estoque pesqueiro da região, melhorando a qualidade do peixe, além de aumentar a renda das famílias envolvidas.

Dois importantes temas serão focados no evento: os aspectos legais para a atividade de criação de peixes em tanques-rede na represa Boa Esperança, no Rio Parnaíba, com o pesquisador Alexandre Kemenes; e tecnologias adotadas na unidade demonstrativa de criação de peixe em tanques-rede, pelo analista Valdemir Queiroz. O analista Marcos Teixeira Neto, coordenador do projeto, mostrará as ações desenvolvidas nos municípios.

O projeto instalou também unidades demonstrativas de criação de peixes em tanques-rede, no entorno da represa de Boa Esperança, nos municípios de Guadalupe, no Piauí; e em Nova Iorque e Benedito Leite, no Maranhão. Cerca de 50 famílias de pequenos pescadores estão participando diretamente do projeto nas quatro unidades. Elas receberam 132 tanques-rede, além de balsa de manejo, tanques para o transportes de peixes vivos, além de casa de apoio com balanças e geladeiras.

Sobre o Projeto Boa Esperança 

A ação começou a ser executado em 2007, beneficiando pequenos agricultores dos municípios de Uruçuí, Antônio Almeida, Porto Alegre e Guadalupe, no Piauí; e Benedito Leite, Nova Iorque e São João dos Patos, no Maranhão.

Além da piscicultura, o projeto desenvolveu atividades agrícolas e pecuárias, como cultura de grãos, hortaliças, fruteiras, avicultura, meliponicultura, suinocultura, produção de leite a pasto e agroindústria.

Fonte:
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária



18/11/2013 19:19


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