Pronunciamento de Mercadante já dura uma hora e meia
O discurso do líder do PT, Aloizio Mercadante (SP), já dura uma hora e meia. Ele reiterou que seu partido recomendou ao presidente do Senado, José Sarney, que se licenciasse, mas lembrou que ele não aceitou e que, nessa situação, o PT se empenha por buscar outras soluções, a fim de debelar a crise e manter a governabilidade. Ele sugeriu uma ampla reforma administrativa no Senado.
Mercadante está recebendo diversos apartes. Senadores de seu partido, como Tião Viana (AC), Fátima Cleide (RO) e outros, apartearam para corroborar sua posição. Fátima Cleide e Marina Silva (AC) voltaram a defender o afastamento de Sarney. Os senadores Marcelo Crivella (PRB-RJ), Wellington Salgado (PMDB-MG), Geraldo Mesquita (PMDB-AC) e Epitácio Cafeteira (PTB-MA), por sua vez, defenderam a manutenção de Sarney no cargo, argumentando que não há nada que justifique seu afastamento.
O líder do Democratas, José Agripino (RN) defendeu a posição de seu partido, que também recomendou o afastamento temporário a Sarney, apesar de ter apoiado sua eleição em fevereiro. Agripino disse que o Democratas tem todo o apreço por Sarney, mas afirmou que no momento atual uma licença temporária seria o melhor para o Senado.
O líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM) voltou a defender que Sarney se licencie, por considerar que ele não teria a isenção necessária e não estaria demonstrando a liderança requerida para presidir as investigações sobre as possíveis irregularidades ocorridas na Casa.
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02/07/2009
Agência Senado
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