Propriedade Intelectual ganha espaço no meio acadêmico
De acordo com os participantes da sexta edição do Encontro Acadêmico de Propriedade Intelectual, Inovação e Desenvolvimento (Enapid), a propriedade intelectual ganha cada vez mais espaço no meio acadêmico. A abertura do encontro aconteceu na manhã desta terça-feira (26) e as reuniões seguem até quinta-feira (28), na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)>
O evento está proporcionando a oportunidade de valorizar e compartilhar os conhecimentos acumulados pelo Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (Inpi) e outras instituições da área, ainda nova como campo de estudos acadêmicos.
Presente na abertura do Encontro, a diretora de Cooperação para o Desenvolvimento do Inpi, Denise Gregory, destacou que o evento vem crescendo de importância, tanto que é promovido pela primeira vez em uma instituição de ensino superior, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), com mais de 300 inscritos.
Rede de gestão da PI é tema de palestra de abertura
A consultora em PI Maria Consuelo Velasquez Vela, da Colômbia, apresentou na palestra de abertura a experiência do país na formação de redes de gestão da propriedade intelectual. Trata-se de um projeto da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), inicialmente direcionado para cinco países africanos, para formar modelos de redes de pesquisa e desenvolvimento na área da saúde, estruturando serviços compartilhados de PI entre os membros, promovendo a capacitação dos participantes e oferecendo assistência técnica.
De acordo com Maria Consuelo, na Colômbia há pouco conhecimento quanto a como reconhecer a titularidade dos estudos feitos em parceria entre pesquisadores ou entre instituições. Assim, o projeto capacitou pesquisadores, identificou estudos para redigir os pedidos de patente e iniciou a gestão desses ativos de PI.
O sucesso do projeto piloto na área da saúde - que deu início aos trâmites de 26 pedidos de patente em 2013 (considerando que a Colômbia recebe apenas 200 pedidos nacionais por ano) – levou à criação de redes de agropecuária, defesa, e energia e indústria (única com participação de empresas). Os atores dividem investimentos e infraestrutura, atuando em diferentes áreas, como políticas institucionais de PI, licenciamento e comercialização. O plano futuro, segundo Maria Consuelo, é avaliar os resultados da aplicação do modelo.
Fonte:
Instituto Nacional da Propriedade Industrial
16/01/2014 11:15
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