Quase metade dos futuros senadores foi eleita por estado diferente de onde nasceu
O processo de migração que marca a sociedade brasileira também está retratado no quadro que se desenha para a próxima Legislatura no Senado Federal. Dos 20 futuros senadores e senadoras que assumem seus mandatos nesta quinta-feira (1º), oito nasceram em estados diferentes daqueles que representam.
Assim como entre os atuais senadores, verifica-se, ao observar o perfil e a trajetória dos diplomados, que é na Região Norte que se concentram os casos de senadores oriundos de estados diferentes daqueles em que foram eleitos: três dos quatro novos senadores do Norte vieram de estados de outras regiões (Rio Grande do Norte, São Paulo e Goiás).
No Nordeste, observa-se que a mobilidade é inter-regional, à exceção deFernando Collor de Mello (PRTB-AL), que nasceu no Rio de Janeiro (RJ). No Sudeste, há também um caso de migração dentro da própria região: Francisco Dornelles (PFL), que representará o Rio de Janeiro, nasceu em Belo Horizonte (MG).
O novo senador por Brasília, Joaquim Roriz (PMDB-DF), nasceu em Luziânia (GO).
Futuros senadores que nasceram em um estado e se elegeram por outro
Alfredo Nascimento (PL-AM) | Martins (RN) |
Epitácio Cafeteira (PTB-MA) | João Pessoa (PB) |
Expedito Júnior (PPS-RO) | Guararapes (SP) |
Fernando Collor de Mello (PRTB-AL) | Rio de Janeiro (RJ) |
Francisco Dornelles (PFL-RJ) | Belo Horizonte (MG) |
João Vicente Claudino (PTB-PI) | Cajazeiras (PB) |
Joaquim Roriz (PMDB-DF) | Luziânia (GO) |
Kátia Abreu (PFL-TO) | Goiânia (GO) |
31/01/2007
Agência Senado
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