Quatro estados do Norte vão reforçar o combate à febre aftosa



O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento definiu um cronograma de atividades para melhorar a estrutura e o funcionamento dos serviços veterinários no Amazonas, Roraima, Amapá e Pará. O objetivo é alcançar status de livre da doença com vacinação em toda a região Norte no próximo ano.

As medidas vão buscar resultados urgentes. “Os estados estão buscando resolver essas questões com a contratação de pessoal concursado, capacitações, ampliação dos escritórios, conclusão do cadastramento de propriedades rurais e explorações pecuárias e fortalecimento das atividades de vigilância”, afirma o coordenador do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa, Plínio Lopes.

As unidades que ainda não firmaram parcerias com o ministério para fortalecer os serviços veterinários e as atividades de vigilância foram orientadas a apresentar as suas propostas até o início de julho.

No início de setembro, o Departamento de Saúde Animal (DSA) do ministério vai organizar visitas de apoio técnico aos serviços veterinários oficiais das unidades selecionadas. Em novembro, serão realizadas auditorias locais.

“A expectativa é que todas as medidas orientadas sejam implementadas e que os estados classificados como alto risco para febre aftosa mudem para médio risco até o final deste ano. Continuaremos trabalhando para que a região obtenha status de livre de febre aftosa com vacinação em 2012 e alcance o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal  em 2013”, ressalta.

Riscos

Os estados do Amapá, Roraima e a maior parte do território do Amazonas têm status de alto risco para febre aftosa. O Pará tem duas classificações diferentes: na região centro-sul, é considerado livre da doença com vacinação e, na parte centro-norte, como médio risco.

O rebanho brasileiro conta com 208,4 milhões de bovinos e bubalinos. A imunização é praticada em todos os estados e no Distrito Federal, com exceção de Santa Catarina, considerado como livre da enfermidade sem vacinação, desde 2007, pela OIE.


Fonte:
Ministério da Agricultura



14/06/2011 17:03


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