QUINTANILHA ESPERA QUE BRASIL REAJA ÀS RETALIAÇÕES CONTRA A EMBRAER
- Não podemos admitir passivamente que outros países não aceitem a entrada de nossos produtos no mercado internacional, especialmente aqueles de alta tecnologia, com alto valor agregado - reclamou Quintanilha.
Para o senador, não é o programa brasileiro de incentivo às exportações, mas os avanços tecnológicos da Embraer que fizeram com que a empresa conquistasse importante parcela do mercado de aviões, principalmente pela venda do modelo MB-145, um jato para 50 passageiros, que serve a linhas regionais.
- O avião já está servindo o Brasil e ganhando mercado internacional de forma célere, em função de sua qualidade e excelente relação custo-benefício. Esse é motivo de orgulho para todos os brasileiros, por ser uma empresa nacional, nossa, que ganha toda essa aceitação - disse.
O espaço aéreo nacional, acrescentou, é cortado por aeronaves produzidas em diversos países, que vêm prestando serviços satisfatórios à população. O senador disse, no entanto, não se recordar de que alguma instituição brasileira tenha buscado adotar retaliação a empresa estrangeira que explora o mercado interno.
- Espero que todas as autoridades se mantenham coerentes e solidárias à Embraer, pois não podemos aceitar essa retaliação danosa às exportação brasileira - analisou Quintanilha, receoso de que a ação da OMC possa ser estendida a outros setores produtivos nacionais como a agroindústria.
15/12/2000
Agência Senado
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