Quintanilha quer maior oferta de cursos de especialização em geriatria
Segundo Quintanilha, o envelhecimento populacional no mundo vem sendo discutido pela Organização das Nações Unidas (ONU). No Brasil, afirmou, o número de pessoas com mais de 60 anos já ultrapassa os 15 milhões. De acordo com o parlamentar, uma projeção baseada nas taxas de natalidade e mortalidade indica que, em 2040, o percentual de idosos em relação à população do país já será de 25%.
Quintanilha destacou que nenhuma nação pode pensar em desenvolvimento se não integrar de forma harmônica os seus diversos grupos sociais. Em sua opinião, ao idoso devem ser garantidas não apenas as condições de sustento econômico, mas a sua reinserção social.
Para o senador, a experiência de vida dessas pessoas constitui invejável acúmulo de conhecimento que não pode ser desprezado. Quintanilha citou personalidades como Hebe Camargo, Zagalo, Inezita Barroso, Raquel de Queiroz e Dercy Gonçalves, que já passaram dos 70 anos e estão em plena atividade.
O presidente do Senado, Ramez Tebet, ao render sua homenagem aos idosos, concordou com a idéia de que essas pessoas estão na melhor idade porque esbanjam "experiência, sabedoria, prudência e equilíbrio". Tebet cumprimentou Quintanilha e a Subcomissão do Idoso pela iniciativa do Senado de prestar essa homenagem.
Já o senador Romero Jucá (PSDB-RR) enalteceu os avanços dos direitos do idoso ocorridos no governo Fernando Henrique e anunciou o programa Cabelo de Prata, da prefeitura de Boa Vista (RR), que amplia o atendimento aos idosos. O senador Tião Viana (PT-AC), na presidência dos trabalhos, associou-se às homenagens.
27/09/2001
Agência Senado
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