QUINTÃO DESCARTA RISCO DE PRESENÇA GUERRILHEIRA NO BRASIL
Em depoimento de mais de três horas, o ministro expôs as preocupações do governo com o problemas colombianos, mas garantiu que é posição unânime entre os chefes de estado latino-americanos o entendimento que tanto a guerrilha quanto o narcotráfico são assuntos internos da Colômbia. Dessa forma, entende Quintão, o continente assume uma postura de repúdio a qualquer iniciativa norte-americana de intervenção na região.
- O Brasil acha que quem tem que resolver os problemas é o poder político colombiano - disse.
Também mereceu destaque na exposição do ministro as tentativas de cooperação entre os governos na área da Defesa. Segundo Quintão, como é praticamente impossível chegar a uma concepção única e abrangente de segurança unindo os hemisférios americanos, é fundamental valorizar a abordagem regional para que se chegue a um encaminhamento comum. Esse entendimento na área de segurança e defesa, na opinião de Quintão, pode ser impulsionado pelo Mercosul e pela Comunidade Andina. "O Brasil está comprometido com a integração e a solidariedade regional e com a intensificação do intercâmbio entre as forças armadas dos países americanos", afirmou.
O ministro reconheceu as dificuldades orçamentárias das Forças Armadas, mas salientou os esforços do governo para melhorar os salários da tropa. Segundo ele, em janeiro já deverá vigorar o estatuto de remuneração dos militares.
22/11/2000
Agência Senado
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