Raimundo Colombo critica CPMF e diz que "demos" estão "do lado do povo"



O senador Raimundo Colombo (DEM-SC) criticou, nesta quarta-feira (24), a proposta de prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), em discussão no Senado Federal, e afirmou, em resposta à crítica que teria sido feita pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, à posição dos parlamentares de seu partido a esse respeito, que "ser demo é, com muito orgulho, estar do lado do povo".

O Democratas fechou questão contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 89/2007 que prorroga a cobrança da CPMF até 2011. Em sua viagem à África, Lula teria afirmado: "Se os 'demos' estão dizendo que vão fechar questão [contra a CPMF], é problema deles". Os recursos da CPMF representam, para o governo federal, uma receita estimada em quase R$ 40 bilhões em 2008.

- O presidente diz que nós, que ele chama de 'demos', somos contra a CPMF porque somos contra o Brasil. Mas nós somos contra o tributo porque ele prejudica a evolução da sociedade - disse.

Raimundo Colombo disse que a CPMF foi criada para ser uma contribuição provisória, e que a saúde, área para a qual os recursos arrecadados deveriam ser predominantemente destinados, não melhorou durante sua vigência.

O senador observou que a posição do DEM não deixa de ser uma forma de o Parlamento pressionar o governo por uma reforma tributária, já que quem tem a capacidade de liderar esse processo, que ele julga fundamental, é o Executivo.

Para Colombo, "não há como avançar sem reduzir despesas". Ele ressaltou que a redução da carga tributária agilizaria o desenvolvimento econômico.

- Devemos diminuir o custo do Estado, que é um peso para a sociedade.



24/10/2007

Agência Senado


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