Randolfe cobra maior liberdade de acesso aos documentos da CPI do Cachoeira



O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) anunciou em Plenário, nesta segunda-feira (7), que deverá encaminhar questão de ordem à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista que investiga as relações de agentes públicos e privados com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, solicitando maior facilidade de acesso dos parlamentares aos documentos sigilosos que estão sendo analisados.

Na avaliação de Randolfe Rodrigues, as restrições de acesso aos dados sigilosos, que estão sendo impostas aos membros da CPI, vão de encontro ao disposto no artigo 58 da Constituição Federal, que atribui poderes de investigação às CPI “próprios das autoridades judiciais”.

Ele prometeu que, caso sua questão de ordem não seja acatada na CPI, deverá reapresentá-la ao Plenário do Congresso Nacional.

Randolfe Rodrigues criticou o pequeno número de computadores — apenas três — disponíveis aos 64 membros (32 titulares e 32 suplentes) da CPI para consultas. Ele reclamou também da impossibilidade de assessores parlamentares terem acesso aos documentos sigilosos.

— Eu pergunto se um procurador da República, se um ministro do STF, faz a análise dos documentos que nós vamos analisar, [sendo] fotografado, filmado, espionado e sem apoio de nenhum tipo de assessoria. Há um excesso de zelo, que só pode, em meu entender, comprometer as investigações da CPI — disse.



07/05/2012

Agência Senado


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