Raupp destaca investimentos em pesquisa para fortalecer o empreendedorismo no País



O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp participou de seminário para discutir o futuro do empreendedorismo em países da América Latina. O “Brazil Innovation: A revolution for the 21st century” é o primeiro evento promovido em um país estrangeiro.

Durante o evento, nesta quinta-feira (10), Raupp afirmou que o papel dos governos é atuar de forma conjunta com a iniciativa privada e fomentar o empreendedorismo por meio da geração de incentivos e da qualificação da pesquisa.

“Atualmente, o Brasil é responsável por 2,7% da produção científica mundial que, prioritariamente, é desenvolvida nas universidades públicas. Esse é um grande investimento do governo em mão de obra qualificada”, afirmou. O titular do MCTI reforça que o Brasil possui políticas para estimular, ainda mais, o desenvolvimento de recursos humanos, como o Programa Ciência Sem Fronteiras. “Essa iniciativa do governo federal promove parceria com instituições de ensino estrangeiras, de qualidade, na qual os estudantes têm acesso a treinamentos pró-ativos que estimulam o pensamento inovador e ajudam a formar profissionais interessados em construírem seus próprios negócios”, aponta Raupp.

Outra questão defendida pelo ministro é que os governos criem condições favoráveis às empresas inovadoras. Neste sentido, Raupp indica que o desafio atual é estimular a produção científica brasileira - atualmente de cunho acadêmico, voltada à linha tecnológica - e também incentivar as empresas instaladas no Brasil a realizarem pesquisa e desenvolvimento (P&D) em nosso País. “O governo tem políticas para isso, inclusive firmando parceria com empresas internacionais e nacionais para desenvolver projetos que possam ser usados no mundo todo, não apenas no Brasil. Essa é uma maneira de reter expertise no País, sem violar as regras da livre iniciativa”, afirmou.

Em relação às possibilidades de inovação dentro da chamada economia verde na região da Floresta Amazônica, o titular do MCTI afirmou que a área tem capacidade de promover tecnologia para novos produtos, aliando desenvolvimento econômico com responsabilidade social e ambiental. O ministro destacou que alguns programas serão discutidos durante o Rio + 20, evento que a capital fluminense sediará em junho.

“Há anos o Brasil possui programas para capacitar instituições na região amazônica e desenvolver essa linha de trabalho. Lá, por exemplo, estão instalados 11 dos 122 Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia, um número bastante significativo, considerando a infraestrutura educacional deste País. Outro exemplo é o Centro de Biotecnologia da Amazônia, que possui participação da iniciativa privada. Vamos continuar investindo a fim de criar condições para que essa questão desenvolva-se plenamente”, concluiu o ministro.

 

Fonte:
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

 

11/05/2012 12:32


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